Ciclos menstruais ou mortos televisivos: duas maneiras de contar uma espera. Ou marés ou luas, coisas que caibam nas mãos. Contar números, não histórias. Sobreviver às personagens. Mover o corpo carregado de sentidos, dispensar gruas. Ser um país de refugiados e não partir. Recordar como quem dorme, sem querer e sem falsear. Mentir ao futuro. Cantar, cantar, cantar, até enganar os pássaros.

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