NOITE
Tão impossível a noite que não vinha contigo
nem chegava por ti. Tão impossível,
e tão lentos
os seus dedos de faca arranhando as minhas costas,
destroçando as minhas costas,
que não soube mais noite para além da luz dos teus dedos.
Ángel Mendoza, in Criatura 6, 2011 (tradução de Inês Dias)
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