Desviei os olhos; não queremos que nos lembrem o pouco que valemos, a rapidez, a simplicidade e o anonimato da morte.

Foi o meu primeiro instinto: protegê-lo. Nunca me ocorreu que houvesse uma maior necessidade de me proteger a mim próprio. A inocência pede sempre silenciosamente protecção, quando seria muito mais sensato precavermo-nos contra ela: a inocência é como um leproso mudo que perdeu o guizo e vagueia pelo mundo sem más intenções.

Graham Greene, 
O Americano Tranquilo, Ulisseia 2010, or. 1955 (tradução P.J. de Moraes)

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