Na realidade, tudo é insólito para quem vê com olhos de ver. O sólito é apenas o habitual, e o habitual é apenas aquilo que a gente não pensa.

António José Saraiva, Paris, 9 de Maio de 1964, António José Saraiva e Luísa Dacosta: Correspondência, edição de Ernesto Rodrigues, Gradiva, 2011

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